LINHAS SEMIÓTICAS EM RÚTILO NADA, DE HILDA HILST

Autores

  • Laylah Coêlho UFPI

Palavras-chave:

Rútilo Nada. Hilda Hilst. Semiótica francesa.

Resumo

O presente trabalho tem como eixo norteador uma análise do conto Rútilo Nada, de Hilda Hist sob uma perspectiva semiótica-discursiva francesa greimasiana, destacando como é construído o percurso gerativo de sentido na narrativa a partir da contradição fundamental Vida vs. Morte. Assim, delinear-se-á um mapeamento desse percurso semiótico de gerar sentido através de uma investigação dos três níveis que compõem essa construção de sentido, sendo eles: nível discursivo, narrativo e elementar – pautado na contradição fundamental aqui proposta. Para tanto, este estudo é qualitativo e fundamenta-se nos pensamentos de: Algirdas Julien Greimas (1975), Diana Luz Pessoa de Barros (2005) e Lucia Santaella (1983). Dessa maneira, uma análise crítica semiótica é capaz de – por meio de uma investigação dos signos e das suas significações – prescrutar como uma tensão fundamental mobiliza toda uma narrativa em diferentes planos de modo a confluir em um ou mais sentidos.

Referências

BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. Ática: São Paulo, 2005.
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários Escritos. 3.ed. São Paulo: Duas Cidades, 1995.
GREIMAS, Algirdas Julien. Sobre o sentido: ensaios semióticos. Tradução de Ana Cristina Cruz Cesar e outros. Vozes: Petrópolis, 1975.
GREIMAS, Algirdas Julien; COURTÉS, Joseph. Dicionário de semiótica. Tradução de Alceu Dias Lima et al. São Paulo: Cultrix. 1983.
HILST, Hilda. Rútilos. Globo Livros: São Paulo, 2003.
PÉCORA, Alcir. A palavra deslumbrante de Hilda Hilst, In: Da Prosa. Companhia das Letras: São Paulo, 2018.
SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. Brasiliense: São Paulo, 1983.

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Publicado

2022-06-26