LIMINARIDADE E TANATOGRAFIA NA REDOMA DE VIDRO
SUICÍDIOS EM SYLVIA PLATH
Palavras-chave:
Tanatografia, Suicídio, A redoma de vidro, Sylvia PlathResumo
Neste, analisa-se a relação entre tanatografia e suicídio, a partir da análise da obra A Redoma de Vidro (2019), da escritora norte-americana Sylvia Plath. Relacionando o fenômeno do trespasse ao processo de criação literária, perscrutamos novos modos de observar os indícios de forças pulsionais presentes no processo de criação literária, colocando em questão os limites da escrita e a condição de escritora – na imagem de autoria estilizada neste livro póstumo em que a prosa figura como tentativa última de representação. Sob a perspectiva da crítica polifônica, através de diálogo teórico-psicanalítico com Freud, a teoria da tanatografia (Silva Junior, 2009; 2014) e suicídio (Freud, 2006, 2013; Carvalho, 1999) movimentam a análise dos mecanismos destrutivos e pulsionais, mortíferos e mortuários presentes na escrita plathiana e que ganham novos contornos nesse romance suicidário. Livro póstumo que faz do ato de morrer a ressurgência da escritora que hoje conhecemos como Sylvia Plath.
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