PRODUÇÃO DE MASSA VERDE E MASSA SECA DE MORINGA OLEIFERA

Resumo

RESUMO
Introdução: A Moringa oleifera é uma planta que cresce em regiões tropicais, possuindo inúmeros usos populares devido às suas aplicações nutricionais e farmacológicas. Objetivo: foi avaliar o efeito de doses crescentes de N e diferentes densidades s de plantas na produção de massa verde, massa seca, de forragem de moringa oleifera em condições de cerrado na região de Ceres, Goiás. Métodos: O experimento foi conduzido no setor experimental do IFGoiano–Câmpus Ceres. O delineamento foi de blocos completos casualizados em esquema fatorial 3x4, três populações de plantas (133333; 66666 e 44444 plantas ha-1), quatro doses de N (0, 50, 100 e 150 kg ha-1) e três cortes com quatro repetições. Dois meses após a germinação foi feito o primeiro corte. O segundo e terceiro corte foram feitos com intervalos de 40 dias. Após cada corte foi feito a pesagem do material para determinação da produção de massa verde (MV kg ha-1), e em seguida a coleta de amostras nas quais foram secas a 60º C até peso constante, em estufa de circulação forçada e moídas em moinho tipo willey com peneira de um mm, para determinação de massa seca conforme a metodologia descrita por SILVA & QUEIROZ (2002). Resultados: A produção de massa verde (PMV) foi afetada significativamente (P<0,05) pela população de planta, doses de nitrogênio e entre os cortes. As doses de N que obtiveram maior PMV foram 50 (101,67 ton.ha-1) e 100 kg ha-1(111,48 ton/ha-1) sendo que nessas doses também foi encontrado a melhor PMS. A população de plantas de 13333 ha-1 apresentou a maior produção tanto para PMV como para PMS com resultados significativos (P<0,05) quando comparados com as outras populações de plantas. Concluímos As melhores doses de N foram 50 e 100 Kg de N ha-1. Conclusão: A população de 13333 plantas/ha-1 foi superior ás outras populações. O terceiro corte apresentou maior produção de fitomassa.
Palavras-chave: Forragem; nitrogênio; nutrição.