GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA DA TRILHA ECOLÓGICA “VER O RIO” DO IF GOIANO CÂMPUS CERES

Resumo

Introdução: O intenso processo modernizador da agricultura brasileira acarretou impactos ambientais e transformações sociais em altas magnitudes. Desse modo, novos rumos foram buscados para um desenvolvimento rural equilibrado e sustentável. O ambiente de uma trilha deve apresentar mínimo de alterações pelo homem. Reconhecidamente, as trilhas ecológicas desempenham importante processo de conservação da natureza, pois, ao facilitar o acesso de pessoas a locais naturais, comumente, a interação resultante desse contato, repercute em mudança de comportamento na relação homem-natureza. Objetivo: Propor medidas mitigadoras para gerenciar os riscos ambientais e de segurança, provenientes do levantamento de riscos na trilha ecológica ver o rio. Métodos: Os dados foram adquiridos por meio de visitas técnicas, periódicas com o caráter exploratório, além de levantamentos bibliográficos, e em materiais correlacionados a área do estudo trilha “Ver o Rio” coordenadas geográficas 65°02’81” – 83°02’319,  501 metros de altitude, situada nas dependências do Instituto Federal Goiano – Câmpus, Rodovia GO– 154; Km3; Zona Rural – Ceres, Goiás.  As ferramentas adotadas no estudo para a aquisição dos dados baseou- se em check list’s, registros fotográficos e demarcações, entre os meses de fevereiro a julho de 2014, dos prováveis  pontos de riscos  ao longo do percurso, com o propósito de coletar a maior quantidade de informações e características relevantes, dos possíveis riscos ambientais e  riscos de segurança que poderia ser registrado pela equipe, com construção de material para sinalização dos provenientes dos riscos. Resultados e Discussão: Foram encontrados 38 pontos caracterizados de riscos, tanto ambientais como de segurança, baseadas na NBR 15 331. Registrados por arquivos fotográficos, descrição e coordenada geográfica, sua causa e nível de intensidade. Conclusões: O gerenciamento dos riscos da trilha ver o rio foi conduzido por etapas, resultando em uma trilha com o percurso sinalizado contra quedas, e percas no trajeto. A partir do exposto, foram identificados e registrados 38 pontos de riscos, com diferentes níveis e causas. Entre os mais encontrados foram, riscos de quedas, perca no trajeto, ataque de insetos e geológicos (erosões).  Os presentes resultados obtidos abrem margem para um documento com os respectivos dados por meio do levantamento. Evidenciou-se a necessidade de mais estudos no local, como levantamento florístico, de fauna e estudos geológicos, para compor uma gestão de riscos, integralizada.