Escola dos indígenas (e por causa deles) para a superação da escola para (e contra os) indígenas:
complementaridade de sementes/ferramentas para pensar o sistema educacional que forma um tipo novo de ser humano (liberto)
Palavras-chave:
Escola, Indígena, Não indígena, Complementaridade.Resumo
Nesta pesquisa, houve inúmeros aprendizados a partir do contato com o modo específico da escrita acadêmica dos indígenas, que pode ser produzida por onde quisermos e/ou necessitarmos. Desse modo, buscou-se pensar a revolução no âmbito da sociedade indígena acadêmica, a partir de uma nova ordem social e de uma nova forma de organização das relações sociais na pesquisa e na escrita. Por conseguinte, buscou-se pensar como conceitos/teorias originárias e ancestrais foram mutilados desde as primeiras invasões da sociedade europeia. Assim, tal perspectiva está concatenada com o intuito de desenvolver o pensamento/a escrita dos conceitos/a teoria, já superando uma degradação intelectual histórica e degenerada e não se reduzindo a uma educação treinada para o mercado e operada de forma mais bárbara na expansão territorial do capitalismo mercantil. Nesse sentido, o treinamento associado ao aperfeiçoamento da escrita aprovada pela academia está dividido da seguinte forma neste trabalho: introdução, desenvolvimento/metodologia e conclusão da tese. Trata-se de tópicos mínimos para ser considerado um bom texto acadêmico ou para a esterilidade intelectual do pensamento humano. Outrossim, este capítulo será desenvolvido a partir da necessidade de uma nova ordem intelectual - gestada na literatura indígena - do processo da escrita na qual iniciei escrevendo sobre o que parafraseei de Ailton Krenak e seguindo para a parte (b) do título: “complementaridade de sementes/ferramentas para pensar o sistema educacional que forma um tipo novo de ser humano (liberto)” até o título (a) “escola dos indígenas (e por causa deles) para a superação da escola para (e contra os) indígenas”, possibilitando a prática taluni.