Questão das Drogas Ilícitas no Brasil
Resumo
QUESTÃO DAS DROGAS ILÍCITAS NO BRASIL
Fernanda Araújo Silvestre – araujo-fernanda1@hotmail.com
Joana D’arc Bardella Castro – joanabardella@brturbo.com.br
Introdução
A questão das drogas, tão presente na vida da sociedade contemporânea, está entre as principais preocupações que rodeiam o mundo. Todos são vítimas, por mais que não vivenciem diretamente o problema. Nos jornais, revistas, internet, dentre outros meios de comunicação, as drogas se mostram presentes, sempre correlacionadas com violência devido principalmente ao tráfico, nunca é visto como um item benéfico para o homem.
Revisão Bibliográfica
A microeconomia busca estudar os desdobramentos individuais dos agentes econômicos, analisando como se comporta o consumidor perante a variação de preços, como se organizam as firmas, como os indivíduos escolhem suas cestas de bens, como os custos e as receitas afetam a produção, entre outros aspectos (VARIAN, 2003). O interesse de economistas no mercado de drogas se justifica não apenas pelas particularidades inerentes ao mercado negro ou às características desses bens que causam dependência, mas também pela necessidade de observar a relação entre políticas públicas de repressão e aumento de preços, bem como aumento de preços e redução (ou não) de consumo (KOPP, 1998). Portanto, entender como age o usuário e o vendedor de droga torna-se fundamental para o sucesso de uma política de prevenção e de repressão às drogas.
Material e Métodos
Foram coletados dados do Jornal da Folha de São Paulo, da Revista Carta Capital e Blog do Planalto, com a seleção de informações específicas relacionadas ao consumo de drogas ilícitas no Brasil, e a forma como o governo brasileiro trata disso.
Quanto aos meios, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada em livros, artigos, revistas técnicas, jornais e materiais disponíveis na Internet, em conteúdo selecionado quanto a autoria e tema proposto. De acordo com Silva e Silveira (2003) metodologia é a descrição do conjunto das atividades e instrumentos a serem desenvolvidos para a aquisição dos dados (bibliográficos e/ou de campo) com os quais se desenvolverá a questão proposta pela pesquisa, dando base para a construção de um saber seguro e válido.
Conclusões
Assim, as drogas são comumente entendidas pelas pessoas, como um problema de ordem social, gerador de violência, de desigualdade e de prejuízos à saúde. Entretanto, antes de ser um problema social, a droga é, inicialmente, uma mercadoria. Se a venda existe, esta se motiva pelo consumo de um bem, seja ele legal ou não. Logo, se existe uma demanda,é porque também existe uma oferta.
A área econômica que se encarregou para estudar este mercado clandestino, denominou-se Economia das Drogas. Esse estudo se justifica pela peculiaridade do produto comercializado e do mercado. É o caráter clandestino, o processo atípico de formação de preço do mercado produtor, as características alteradas e peculiares das decisões do mercado consumidor, bem como as ações da intervenção governamental, interditando o consumo, reprimindo o tráfico ou remediando as consequências do consumo, que se explicam a curiosidade e a relevância do tema da Economia das Drogas.
A análise econômica do consumo e do tráfico da droga se justifica não somente em consequência do valimento das somas que rodeiam o mercado da droga, mas também, devido ao método de constituição dos preços, ao comportamento dos consumidores, à reação singular do envolvimento entre oferta e demanda, e, principalmente, devido à extrema originalidade da intervenção pública, interditando e comprimindo o dispêndio das drogas.
Referência Bibliográfica
KOPP, Pierre. A economia da droga. Bauru, São Paulo, EDUSC, 1998.
VARIAN, Hal R. Microeconomia. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
PINDYCK, R.S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 7° Edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.