DO CONCEITO DE HISTÓRIA EM HANNAH ARENDT OU DO SABER HISTÓRICO DESENCARNADO DE VERDADES ETERNAS, CRENÇAS IMUTÁVEIS, NEUTRALIDADE AXIOLÓGICA, ANÁLISES TRANSCENDENTES, PARADIGMAS CANÔNICOS, RELAÇÕES DE PODER INSTITUCIONAIS, PRETENSÕES INTELECTUAIS, SISTEMAS

Autores

  • Aruanã Antonio dos Passos Universidade Estadual de Goiás (UEG)/Universidade Federal de Goiás (UFG).

Resumo

Discutir o problema do conceito de História em Hannah Arendt (1908-1975) não constitui tarefa fácil. O objetivo deste breve trabalho é levantar alguns aspectos capazes de nos introduzir nesta discussão e ao mesmo tempo demonstrar o lugar da história no pensamento de Arendt. Visto que, a obra de Arendt é heterogênea e permite múltiplos recortes e interpretações, inicialmente podemos considerar que não se trata de uma obra que poderia ser classificada como “historiográfica”. Interessa a Arendt algo bastante distinto dos enfoques típicos nos debates entre historiadores sobre a natureza de seu ofício. Verdade, método, documento, ideologia, lugar social, práxis historiadora, não encontram em seus escritos longas interlocuções. Ela adentra na história porque precisa compreender o devir das sociedades e da condição humana. Devir esse influenciado pela constante tensão passado/presente.

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Publicado

2012-10-22