CRENÇAS DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO DE LÍNGUA INGLESA SOBRE PRODUÇÃO ORAL (SPEAKING):
uma análise bibliográfica preliminar
Resumo
Este trabalho, de modo geral, teve o propósito de examinar a produção científica sobre o construto crenças, no campo de ensino/aprendizagem de línguas, no que se refere, especificamente, à oralidade em língua inglesa nos cursos de Letras Inglês. Os objetivos específicos, por sua vez, foram: a) realizar um levantamento bibliográfico de artigos científicos publicados em periódicos nacionais, disponíveis no Google acadêmico, entre 2018 e 2023, que se ocuparam de crenças sobre produção oral (speaking) em inglês no contexto de licenciaturas em Letras Inglês, mais especificamente de professores em formação, e, b) refletir sobre os resultados obtidos no levantamento, e, caso seja possível, sugerir questões para investigações vindouras a respeito de crenças sobre a produção oral (speaking) em língua inglesa na referida licenciatura. Este estudo, em andamento, faz parte das atividades intituladas de Prática como Componente Curricular (PCC), cuja carga-horária destinada à sua elaboração compõe o currículo do curso de Letras Inglês da Universidade Federal de Jataí (UFJ). O referencial teórico ancorou-se na área de crenças sobre ensino/aprendizagem de línguas e produção oral (speaking) em língua inglesa. Na pesquisa bibliográfica realizada procuramos verificar os contextos (público/privado) e as modalidades (presencial/a distância) de realização dos trabalhos, os participantes (estudantes iniciantes, concluintes ou de outros períodos de cursos de Letras Inglês) e os resultados obtidos (crenças inferidas nos estudos). Até o presente momento foram identificadas cinco pesquisas. A análise inicial revelou a (1) carência de investigações em instituições particulares de ensino superior, cursos de Letras na modalidade a distância, com acadêmicos ingressantes e (2) crença na importância do lúdico, trabalho em pares, feedback individual, ambiente descontraído, uso de tecnologias digitais interativas e inglês como língua franca no que se refere ao processo de ensino/aprendizagem de produção oral (speaking) em língua inglesa.