CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E LÍNGUA INGLESA NA CONTEMPORANEIDADE
um estudo de caso com discentes de um curso de Letras em Goiás
Resumo
O presente artigo tem por objetivo identificar e problematizar concepções de língua e de língua inglesa de discentes de um curso de Letras de uma universidade pública do interior de Goiás. A fundamentação teórica baseia-se em teorizações de autoras/es das áreas da Linguística Aplicada Crítica (LAC) e da Educação Linguística Crítica (ELC), como Pennycook (2006), Moita-Lopes (2006), Pessoa, Silvestre e Monte Mór (2018), Pessoa, Silva e Freitas (2021), Duboc (2018), Silvestre, Silva e Sabota (2019), entre outras. Para atingir os objetivos propostos, a pesquisa tem natureza qualitativa-interpretativista (Bortoni-Ricardo, 2008) e ainda se caracteriza como um estudo de caso (Egido, 2024). Na metodologia, utilizei rodas de conversa (Sampaio; Ribeiro; Souza, 2023) e questionários com as discentes e notas de campo das minhas observações de aulas. Dentre os resultados por ora identificados, visto que a pesquisa ainda segue em desenvolvimento, sendo um recorte da minha dissertação de mestrado, discentes da universidade pesquisada apresentam concepções utilitaristas e pragmáticas de língua e de língua inglesa. Dentre as discussões que surgem ao refletir sobre o material empírico, problematizo sobre como as relações de poder, a globalização, a mercadorização da língua inglesa e o neoliberalismo têm impactado as concepções de língua inglesa e de educação linguística, até mesmo em cursos de formação de professoras/es de línguas em instituições de ensino superior.