LETRAMENTO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: possibilidades para o ensino-aprendizagem emancipador
Resumo
RESUMO: Este artigo discute o objeto “letramento e formação de professores” partindo de dois momentos e espaços de construção do conhecimento, a saber, das reflexões da pesquisa de mestrado sobre multiletramento no Ensino Médio que, por meio de um estudo de caso de uma escola pública em Luziânia, Goiás, objetivou analisar as práticas de leitura e escrita para o alcance do multiletramento; bem como das discussões do Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade – GEFOPI. Assim, com as reflexões da pesquisa de mestrado e as discussões no Grupo de Estudos acerca da formação de professores sob a perspectiva emancipadora de Freire (1996), Demo (2006), Curado Silva (2008) e Pimenta (2013) infere-se que o alcance do letramento na formação inicial ou continuada de professores pode possibilitar a desalienação, o desenvolvimento da criticidade fundamentada do (a) professor (a) para que haja reflexo na Educação Básica da emancipação do aluno antes de este ingressar na universidade. Portanto, o objetivo deste artigo é refletir como o letramento pode contribuir para a formação de professores enquanto um processo crítico-reflexivo na graduação ou após esta para que os conhecimentos saiam da universidade para o chão da escola e deste para a universidade, num devir cíclico e único; construtivo e emancipatório.
Palavras-chave: Letramento. Formação de professores. Criticidade. Emancipação.