RELAÇÕES DE TRABALHO NA SOCIEDADE GOIANA CONTEMPORÂNEA: NEO-ESCRAVISMO?

Autores

  • Jeniffer Araujo Nascimento

Resumo

Desde o inicio da humanidade o ser humano se desenvolve através do trabalho, conforme Marx é através dele que conseguimos desenvolver-nos como ser humano biológico e social.  Ao longo do desenvolvimento da humanidade, as relações de trabalho foram alteradas e usadas conforme os interesses econômicos de uma minoria da sociedade.

            Uma das formas desenvolvidas na relação de trabalho é a escravidão, que conforme José de Souza Martins, não se pode simplesmente delimitar a escravidão a um conceito pontual, pois o trabalho escravo se manifesta não apenas na forma em que esta posta na constituição (Art. 149). O mesmo afirma que quando há a exploração da força de trabalho, isto é, por, mas que um ser humano viva em determinadas condições degradantes de extrema violência física, a qual não há trabalho forçado ou jornada exaustiva, mas há uma coerção permanente, que muitas vezes é utilizadas de meios violentos físico e ou psicológico, ou seja, trabalho forçado.

Em Goiânia no ano de 2013 a multinacional C&A foi condenada a paga uma multa de 100 mil reais, por manter trabalhadores em condições de trabalho escravo. Podemos assim refletir na possibilidade de uma fase neo-escravista?

O presente trabalho tem por objetivo fazer uma reflexão a cerca do trabalho forçado na contemporaneidade, uma vez que venho estudando sobre o tema a algum tempo, e que sou uma mulher negra que sofre as consequências do modelo que vivemos. Neste sentido usarei como embasamento teórico os seguintes autores: José de Souza Martins, Claudia Mazzei Nogueira, Karl Marx, Leo Huberman, Frantz Fanon dentre outros.

Biografia do Autor

  • Jeniffer Araujo Nascimento

    Ultilizarei de autores que me permita fazer uma analise acerca do trabalho forçado. Neste sentido usarei como embasamento teórico os seguintes autores: José de Souza Martins, Claudia Mazzei Nogueira, Karl Marx, Leo Huberman, Frantz Fanon dentre outros.

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Publicado

2017-02-08

Edição

Seção

ST3: História, Literatura e Pós-Colonialismo: outras vozes pela descolonização da mente