RELAÇÕES DE TRABALHO NA SOCIEDADE GOIANA CONTEMPORÂNEA: NEO-ESCRAVISMO?
Resumo
Desde o inicio da humanidade o ser humano se desenvolve através do trabalho, conforme Marx é através dele que conseguimos desenvolver-nos como ser humano biológico e social. Ao longo do desenvolvimento da humanidade, as relações de trabalho foram alteradas e usadas conforme os interesses econômicos de uma minoria da sociedade.
Uma das formas desenvolvidas na relação de trabalho é a escravidão, que conforme José de Souza Martins, não se pode simplesmente delimitar a escravidão a um conceito pontual, pois o trabalho escravo se manifesta não apenas na forma em que esta posta na constituição (Art. 149). O mesmo afirma que quando há a exploração da força de trabalho, isto é, por, mas que um ser humano viva em determinadas condições degradantes de extrema violência física, a qual não há trabalho forçado ou jornada exaustiva, mas há uma coerção permanente, que muitas vezes é utilizadas de meios violentos físico e ou psicológico, ou seja, trabalho forçado.
Em Goiânia no ano de 2013 a multinacional C&A foi condenada a paga uma multa de 100 mil reais, por manter trabalhadores em condições de trabalho escravo. Podemos assim refletir na possibilidade de uma fase neo-escravista?
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma reflexão a cerca do trabalho forçado na contemporaneidade, uma vez que venho estudando sobre o tema a algum tempo, e que sou uma mulher negra que sofre as consequências do modelo que vivemos. Neste sentido usarei como embasamento teórico os seguintes autores: José de Souza Martins, Claudia Mazzei Nogueira, Karl Marx, Leo Huberman, Frantz Fanon dentre outros.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).