A educação financeira em sala de aula: “novas” perspectivas na formação de professores

Autores

  • Maxwell Gonçalves Araújo

Resumo

Em nosso curso de Licenciatura em Matemática, desenvolvemos, semestralmente, Práticas Como Componente Curricular. Neste semestre de 2024-1, fiquei responsável pela PCCC 3 – Educação Financeira. A proposta de trabalho ofertada anteriormente era bem próxima do que comumente se observa em outros projetos que desenvolvem este tema. Nossa proposta vem alavancar essa compreensão, trazendo à tona problemas sociais sérios que influenciam profundamente a função de Educar Financeiramente uma pessoa. Estes reveses são: a fome, as desigualdades sociais, a situação de rua, a educação ambiental e os eventos climáticos, a divisão de classes, a história do dinheiro, as redes sociais. Todos estes assuntos são desenvolvidos além dos conteúdos geralmente tratados nessa perspectiva (inteligência financeira, gestão do dinheiro, consumo inteligente, planejamento financeiro, mercado financeiro, matemática financeira e educação financeira na BNCC). O objetivo é trazer um olhar mais crítico para a sala de aula, mais de acordo com a realidade que vivemos nas instituições educacionais. Afinal, estamos formando professores. Trabalhamos muito a questão visual (através de vídeos e imagens) e a informacional (por meio da história). Nossa base teórica é a Educação Matemática Crítica, no ponto de vista de Ole Skovsmose, incentivando o diálogo e o envolvimento dos alunos no processo, além de identificarmos o lado bom e o lado mau da aplicação, da utilização do conhecimento. Nossa equação é simples e lógica: pessoas mais críticas, com visões mais amplas, formam cidadãos mais questionadores, que avaliam melhor as situações. O modo como nossos alunos enxergam, analisam, opinam e se posicionam já está começando a mudar, trazendo novos posicionamentos, novas opiniões, novos pareceres.

 

Palavras-chave: Educação Financeira; Matemática Crítica; Formação de Professores.

Publicado

2024-10-30