ESTÁGIO: UM ELO ENTRE UNIVERSIDADE E A ESCOLA BÁSICA, E TAMBÉM PERÍODO DE PRÁTICAS E REFLEXÕES
Resumo
Resumo: É importante pensar nas práticas curriculares do estágio como forma de se estabelecer certa autonomia ao futuro educador, sendo também um período capaz de introduzir o acadêmico na realidade escolar, levando-o a observar, participar, agir conforme cada tipo de situação e contextos encontrados criando também intimidade com seu futuro ambiente de trabalho. É uma fase de experiências, de trocas de saberes, além de ser também o momento onde o estagiário poderá se acostumar com a atmosfera escolar, agora, como docente e não mais como aluno. Trazer o estágio como oportunidade de aprendizagem, revogando a opinião de que sua efetivação possa atrapalhar o desenvolvimento corriqueiro da escola, é sim um caso a ser pensado. Embora existam exemplos de experiências desastrosas que possam ter designado a “má fama” atribuída ao estágio, é coerente afirmar que tal prática é essencial à formação dos aspirantes à carreira docente, tornando-os mais experientes e capacitados a exercer a função futura, podendo assim contribuir positivamente com a aplicação dos conteúdos previstos durante sua estada na instituição. A intenção desse estudo é justamente colocar em pauta alguns dos principais obstáculos encontrados pelo estagiário ao adentrar as instituições educacionais públicas, enfatizando o enraizamento da burocracia e a aversão às práticas acadêmicas dentro das escolas de educação básica, atentando para as possibilidades de romper barreiras, propondo possíveis contribuições para que o processo se estabeleça de modo que sejam atingidos, mediante planejamento e com responsabilidade, os objetivos previamente estabelecidos, beneficiando da melhor forma possível todas as partes envolvidas.
Palavras chave: Estágio, Educação básica, Universidade.