Conscientizar é preservar

Resumo

O presente trabalho foi desenvolvido na Escola SESI Jaiara como projeto de intervenção no estágio supervisionado do curso de Licenciatura em Pedagogia com os alunos do 3º ano do ensino fundamental I. Durante o período de observação, foram detectadas algumas atitudes incorretas dos alunos em relação aos cuidados com o meio ambiente escolar, percebendo então a necessidade de desenvolver um projeto de Educação Ambiental, visando integrar a mesma no cotidiano dos alunos, contribuindo para a consolidação de uma consciência ecológica a todos, incentivando-os e capacitando-os a adotarem posturas ambientais adequadas, promovendo a melhoria da qualidade de vida. Para elaboração e execução do projeto foi utilizado como fundamentação teórica o documento, Política Nacional de Educação Ambiental, Lei nº 9.795/99, a CARVALHO (2012) apontando os caminhos para a “formação do sujeito ecológico”, HERNANDEZ 1998, que dá as diretrizes para a elaboração e execução de um projeto de intervenção. A estratégia foi embasada nas teorias de VASCONCELLOS (2002), o qual aponta a importância de dispor objetos/elementos/situações para que os alunos tenham condições de dar respostas aos problemas suscitados no desenvolvimento do projeto, e ZABALA (1998) para compreender a necessidade de introduzir atividades que estimulem os alunos a expressarem o que pensam sobre o tema tratado. A pesquisa para elaboração do projeto teve caráter basicamente bibliográfico, estudo dos textos acadêmicos dos autores já citados e literaturas pertinente a essa temática, além da observação e pesquisa de campo realizada na escola Sesi. Levando em conta a realidade dos alunos e sabendo que o conhecimento se constrói a partir da relação social, mediada pela realidade, buscamos instrumentos e estratégias com aulas dinâmicas e motivadoras que despertassem nos alunos o interesse pelo tema. Para a execução e conclusão do projeto a interação dos alunos, no sentido de observar, discutir e refletir foi de extrema importância, pois serviram de subsídio para a elaboração do plano de ação que cada grupo formado apresentou como uma possível solução para “salvar o planeta”, o qual foi o produto final do projeto. As estratégias de ação foram aulas expositiva dialogada, relevantes no sentido de interagir com os alunos e diagnosticar os conhecimentos e dificuldades dos mesmos. Diante do exposto constatamos que a Educação Ambiental extrapolou os limites da escola, não se restringindo apenas à sala de aula, transformando valores, comportamentos e atitudes, possibilitando o saber fazer humano, político e ambiental em defesa do bem comum, compreendendo os elementos naturais como bens coletivos, propondo aos alunos a reflexão sobre a possibilidade de se mudar o pensamento e a ação que impõe barreiras entre as relações homem/sociedade/natureza.