Estágio: um elo entre universidade e a escola básica - período de práticas e reflexões

Autores

  • Priscilla Fabiane de Brito Câmpus de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas
  • Hamilton Matos Cardoso Júnior

Resumo

É importante pensar nas práticas curriculares do estágio como forma de se estabelecer certa autonomia ao futuro educador, sendo também um período capaz de introduzir o acadêmico na realidade escolar, levando-o a observar, participar, agir conforme cada tipo de situação e contextos encontrados, criando certa intimidade com seu futuro ambiente de trabalho. É uma fase de experiências, de trocas de saberes, além de ser também momento onde o estagiário poderá se acostumar com a atmosfera escolar, agora, como docente e não mais como aluno. Trazer o estágio como oportunidade de aprendizagem revogando a opinião de que sua efetivação possa atrapalhar o desenvolvimento corriqueiro da escola, é sim um caso a ser pensado. Embora existam exemplos de experiências desastrosas que possam ter designado a ?má fama? atribuída ao estágio, é coerente afirmar que tal prática é essencial à formação dos aspirantes à carreira docente, tornando-os mais experientes e capacitados a exercer a função futura, podendo contribuir positivamente com a aplicação dos conteúdos previstos durante sua estada na instituição. A intenção desse estudo é justamente colocar em pauta os principais obstáculos encontrados pelo estagiário ao adentrar as instituições educacionais públicas, enfatizando o enraizamento da burocracia e a aversão às práticas acadêmicas dentro das escolas de educação básica, atentando assim, para as possibilidades de romper com as barreiras existentes, propondo possíveis contribuições para que o processo se estabeleça de modo que sejam atingidos mediante planejamento e com responsabilidade, os objetivos previamente estabelecidos, beneficiando de melhor forma possível todas as partes envolvidas.

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Publicado

2015-11-05

Edição

Seção

Apresentação Oral