AUTONOMIA NA FORMAÇÃO E NA APRENDIZAEM DE LÍNGUA INGLESA DE ALUNOS DE LETRAS

Autores

  • Rita de Cássia Moreira da Silva
  • Hélvio Frank de Oliveira

Palavras-chave:

Língua Inglesa. Ensino-aprendizagem. Formação. Autonomia.

Resumo

Este trabalho pretende apresentar como se dá o processo de formação lingüística pelo qual professores de línguas passam em um curso de licenciatura dupla em Letras (Português/Inglês). Muitos alunos alegam pensar que aprenderão a falar e escrever fluentemente em língua inglesa (doravante LI) no curso de Letras. Ao “passarem” pelas disciplinas relacionadas à língua, alguns percebem que não é exatamente como esperavam. No que diz respeito à aprendizagem de língua estrangeira (doravante LE), de acordo com Paiva (2009), não há como aprendê-la estudando apenas por meio de atividades de sala de aula. Considerando esta perspectiva, a pesquisa em questão expõe uma análise da participação de alunos do quarto ano de Letras em seu processo de formação durante as aulas e atividades propostas na disciplina de Língua Inglesa IV. O estudo tem caráter qualitativo/interpretativista, seguindo referências de Moita Lopes (1994), que considera a pesquisa desta natureza mais apropriada para estudos na área da Linguística Aplicada por enriquecer o trabalho, devido ao fato de que ela permite a revelação de conhecimento de naturezas diversas por conta de seu enfoque inovador, e Flick (2009), para o qual a pesquisa qualitativa/interpretativista proporciona a oportunidade de escolha de diferentes métodos e teorias de acordo com o que for conveniente e, ainda, pela possibilidade de analisar o objeto por diversas perspectivas. A pesquisa é pautada nas observações das aulas de Língua Inglesa IV e em entrevistas feitas com os alunos da turma pesquisada. A partir da análise destes dois instrumentos de pesquisa, é possível identificar, de início, o perfil dos alunos que estão prestes a se formar como professores de LI, além da relevância e necessidade de se pensar em novos modelos de formação, que não sejam modelos fechados, visto que, como a sociedade está em constante adaptação, é importante que o processo de formação de professores se dê a partir de um paradigma emergente, novo, complexo, preocupado com a formação crítica, reflexiva e autônoma do profissional docente (LEFFA, 2001; FREIRE; LEFFA, 2013; PESSOA, 2011; PESSOA; BORELLI, 2011; TAVARES; ALARCÃO, 2001; FREIRE, 2009; STURM, 2011; MONTEIRO, 2011).

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Publicado

2016-11-07