VIVENCIANDO A CULTURA INDÍGENA DO POVO KARAJÁ

Resumo

Essa pesquisa surgiu da curiosidade de entender como vivem os índios e não-índios, especificamente os Povos Indígenas da Região Centro Oeste. Esse interesse foi estimulado a partir do Curso de História e Cultura Indígena, promovido pela UEG – Universidade Estadual de Goiás, Câmpus de Quirinópolis. A partir dos estudos e discussões promovidos pelo curso, estabelecemos como foco de pesquisa, o Povo Karajá, com o intuito de localizar onde vivem, descobrir seus costumes, entender como eles utilizam o corpo como expressão das mudanças históricas, seus rituais, fazer análises populacionais e comparações com os dias atuais. Por meio de pesquisas, vivenciamos diversas práticas artesanais dessa etnia, para compreender os significados de seus rituais e a espiritualidade presente em cada atividade que realizam. Analisamos as dificuldades que enfrentam, violências que sofrem por parte daqueles que não são indígenas, pelo fato de não respeitarem os seus direitos e por não haver Políticas Públicas que os defendam. Sabendo da garantia de seus direitos, assegurados pela Constituição de 1988, a discriminação, o preconceito e a ganância ainda se fazem fortemente presentes no mundo dos “homens brancos”. Baseado nessas abordagens é que vamos entender a importância da Lei nº11.645, em vigor desde 10 de março de 2008, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, com o objetivo de formar as Coordenadoras Pedagógicas da Rede Municipal da de Itumbiara, Goiás: Eliane Cassimiro Gonçalves Oliveira; Cristiane de Oliveira Valeriano; Diviana Rosa da Silva Vieira.