Dança e território:
saberes afropindorâmicos na educação contemporânea
Palavras-chave:
Dança, Território, Escuta, Saberes afropindorâmicosResumo
Esta proposta relata uma atividade pedagógica desenvolvida na Faculdade Angel Vianna (RJ), articulando dança, território e saberes afropindorâmicos em diálogo com a Aldeia Maracanã. Dividida em dois encontros, a ação buscou desconstruir narrativas únicas sobre corpos e histórias, promovendo a pluralidade dos saberes indígenas através de práticas artísticas. No primeiro momento, os estudantes refletiram sobre a invisibilidade de territórios indígenas em contextos urbanos, experimentando danças como linguagem de memória. No segundo, a participação de Urutau e Potira Guajajara trouxe vivências como o canto Zu’i (do livro Cantos e Encantos), revelando como a dança indígena é um ato político e cotidiano. Os resultados evidenciaram a transformação na percepção dos alunos. A experiência reforça o papel da arte na descolonização curricular e na valorização de epistemologias indígenas.
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