Youtubers indígenas na sala de aula:

conhecendo o cotidiano das aldeias

Autores

  • Luciana Monsef Ferreira Must University. Professora pedagoga concursada na Secretaria Municipal de Educação de Goiânia e na Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia, Goiás.
  • Ricardo de Castro e Silva Secretaria de Estado da Educação de Goiás, Goiânia, Goiás

Palavras-chave:

Youtubers, indígenas, cotidiano e sala de aula.

Resumo

A lei 11.645/08 prevê a obrigatoriedade de inserir a cultura indígena em sala de aula, trabalhando de modo interdisciplinar e contextualizado, o projeto pedagógico intitulado Youtubers indígenas na sala de aula: conhecendo o cotidiano das aldeias buscou promover as aprendizagens sobre as culturas indígenas a partir de produções audiovisuais publicadas no YouTube realizadas por produtores de conteúdo digital indígenas, são eles: Cristian Wari’u, Ysani Kalapalo e Benicio Pitaguary. A relevância destas produções audiovisuais deve-se as abordagens de aspectos do cotidiano dos povos de modo que os alunos conhecessem a rotina e hábitos de vida dos indígenas. Igualmente, é válido mencionar o detalhamento nas produções audiovisuais: os alimentos, os objetos diversos e os artesanatos indígenas que constituem umas das principais marcas da representatividade destes povos. As produções audiovisuais realizadas e publicadas por youtubes indígenas tornaram um caminho possível para inserção da cultura indígena em sala de aula promovendo as aprendizagens e a conscientização dos alunos sobre as especificidades dos povos, suas culturas e seus direitos; cujo saberes foram corroborados por meio de textos poéticos, músicas, cartazes, apresentações, jogos, brincadeiras e outros recursos didáticos que permitiram trabalhar o currículo sobre a cultura indígena entre os alunos do 5º Ano da Educação Básica da Escola Municipal Maria Claro Machado vinculada à Secretaria Municipal de Educação de Goiânia no decorrer do mês de março de 2024. Sua relevância situa não apenas em promover aprendizagens de como estes povos constituíram historicamente, mas também ao situar o debate acerca da diversidade dos povos indígenas garantindo-lhes visibilidade, empoderamento e reconhecimento.

Biografia do Autor

  • Luciana Monsef Ferreira, Must University. Professora pedagoga concursada na Secretaria Municipal de Educação de Goiânia e na Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia, Goiás.

    Graduação em Letras pela Universidade Federal de Goiás. Graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú. Especialização em Psicomotricidade Aplicada a Educação. Especialização em Docência na Educação Infantil. Especialização em Escola Integral Integrada. Especialização em Neuroaprendizagem. Especialização em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. Professora pedagoga concursada na Secretaria Municipal de Educação de Goiânia e na Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia, Goiás. E-mail. luciana.monsef@gmail.com. Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/6170420506873807

  • Ricardo de Castro e Silva, Secretaria de Estado da Educação de Goiás, Goiânia, Goiás

    Graduação em História pela Universidade Federal de Goiás. Especialização em Educação para a Diversidade e Cidadania. Mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Professor concursado na Secretaria de Estado da Educação de Goiás, Goiânia, Goiás. E-mail. ricardo.castro.silva@gmail.com. Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/9808702943411826

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Publicado

2024-11-19

Edição

v. 3 n. 1 (2024): Anais da Semana dos Povos Indígenas (SPI): Autodeterminação dos povos originários no Brasil: desafios atuais e futuros

Seção

Relato de Experiência