CONCEPÇÕES DE PROFESSORES AO COMPARAR EDUCAÇÃO PRESENCIAL E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Resumo

A Educação Presencial e à Distância beneficia um grande contingente de pessoas no Brasil, por isso esse estudo teve como objetivo analisar a concepção de professores do município de Confresa – MT, na condição de alunos do Curso de Segunda Licenciatura em Letras/Inglês, ao compararem Educação Presencial e Educação à Distância. Dentre os autores pesquisados para a constituição conceitual deste trabalho, destacaram-se Valente e Moran (2011), Castro Neto et al, (2010), Bragança et al, (2013), Arruda e Freitas (2012) e Dias e Leite (2010). O trabalho tratou dos aspectos que definem a Educação à Distância (EAD) e a Presencial (EP), abordou as características atribuídas ao professor e ao aluno em cada modalidade de educação aqui estudada e, por fim, tratou das perspectivas entre aprendizagem à distância e presencial. A metodologia utilizada foi a pesquisa explicativa, por se tratar de uma pesquisa qualitativa, e a pesquisa de campo, por possibilitar a coleta de dados direto no local da pesquisa. As conclusões mais relevantes são: a maioria dos alunos de 2ª licenciatura em Letras/Inglês desconhece a complexidade da definição de EAD e EP, demonstraram uma grande resistência em fazer cursos à distância e em buscar autonomia; a maior parte deles não conseguiu discutir sobre seu próprio papel na educação e pouquíssimos apresentaram facilidade para encontrar semelhanças entre a aprendizagem em EAD e EP, uma vez em que se concentraram em criticar a EAD. Assim, sugere-se: ampliar a divulgação quanto à legalidade e seriedade da modalidade de Educação a Distância, para que as pessoas aceitem como meio significante de formação profissional; que a formação profissional e a falta de dedicação dos professores em buscar conhecimento e dedicar-se ao seu verdadeiro papel sejam revistos; propor mais atendimento síncrono por parte das instituições que oferecem cursos à distância, visto que o processo assíncrono pode ser o grande divisor de águas para que os acadêmicos critiquem tanto a EAD frente à EP.