EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA: CONSTRUINDO POSSIBILIDADES INCLUSIVAS PARA ALUNOS COM TDAH

Resumo

Resumo: RESUMO: Quando pensamos em preparar aulas para alunos e alunas de uma sala de aula real, composta pela essência da heterogeneidade, é relevante considerar que, dentro desta pluralidade, o número de crianças e adolescentes com laudo de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) no Brasil varia entre 5% e 8%, segundo a ABDA - Associação Brasileira do Déficit de Atenção. De forma simplificada, o TDAH é caracterizado pela dificuldade que o aluno tem em “prestar e manter a atenção". Neste contexto,  construir significados com os alunos ou abordar conteúdos de maneira relevante para eles, é um dos maiores desafios da educação linguística. Considerando o aumento da presença de alunos com TDAH nas escolas e as dificuldades relatadas pelos professores em atendê-los de forma inclusiva, tornou-se evidente nossa responsabilidade diante da pluralidade e subjetividade desses alunos (D.C.OLERICH, 2023). De acordo com Monte Mor (2011), através do letramento crítico na educação linguística, temos a possibilidade de equipar os sujeitos para expandir suas compreensões e interpretações. Desta maneira, a oportunidade que temos em uma aula de língua estrangeira é muito especial e não deve ser desperdiçada, pois apesar da necessidade de cumprirmos o conteúdo, podemos ensiná-lo através de várias lentes. Nesta perspectiva, é importante ainda ressaltar que, não apenas os alunos TDAH, mas todos os corpos que estão em sala de aula, são cada vez mais plurais e multimodais. Assim, este trabalho propõe uma reflexão sobre possibilidades inclusivas para alunos com TDAH sob as lentes do Letramento Crítico.

PALAVRAS-CHAVE:  Educação linguística crítica. Língua estrangeira. TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). Formação de professores.