DESMISTIFICANDO O MITO DA PRONÚNCIA DE INGLÊS COMO FALANTE NATIVO

uma análise à luz da identidade, cultura e das emoções

Autores

  • Rebecca Bolaños Universidade Estadual de Santa Cruz

Resumo

O ensino e aprendizado de inglês como segunda língua são frequentemente acompanhados pela ideia de que é necessário atingir uma pronúncia perfeita, equivalente à de um falante nativo. Isso resulta em uma série de emoções negativas e prejudiciais ao ensino, aprendizado e prática da pronúncia, tanto para professores quanto para estudantes. Esta pesquisa teve como objetivo identificar o mito do falante nativo na construção da identidade do aprendiz de inglês e compreender como as emoções influenciam o processo de aprendizagem de línguas e a formação de identidade. Foi analisado como os desafios enfrentados ao aprender uma língua estrangeira também podem representar oportunidades para expandir os horizontes pessoais e culturais, permitindo aos alunos explorarem novas perspectivas e expressões de identidade. O estudo baseia-se em uma revisão bibliográfica sistemática, utilizando indexadores de pesquisa nas bases de dados eletrônicos: livros, dissertações e artigos de periódicos. Para compreender a questão do mito do falante nativo na formação da identidade social e suas implicações na aprendizagem de línguas, recorro às premissas de (2003), Smaha Lopes e Bernardon (2017) e Figueredo (2011). Além disso, exploro as discussões e estratégias apresentadas por Aragão (2019), Aragão e Cajazeira (2017), Galvão (2023), Jenkins (2000), Martins, Souza e Aragão (2017) e Tagata (2017), visando capacitar as crenças e emoções dos alunos, permitindo que afirmem suas vozes individuais no contexto da aprendizagem de inglês como língua estrangeira. A pesquisa destaca que cada língua traz consigo um conjunto único de significados, normas e valores culturais, levando os falantes a negociar e adaptar suas identidades de acordo com o contexto linguístico e cultural.

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Publicado

2025-02-06